Fazer com menos é melhor
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A mentalidade de fazer mais e melhor com menos complexidade, recursos, estoque, despesas e desperdÃcio tem exigido dos gestores que concentrem-se no essencial.
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No entanto, diversas empresas continuam lutando com dificuldades na implementação de seus planos de ações, e uma parte dos motivos destas dificuldades deriva-se justamente da falta de conhecimento sobre como fazer cada vez mais e melhor com cada vez menos esforço humano, equipamentos, tempo e espaço, e, ao mesmo tempo, tornar o trabalho mais satisfatório, oferecendo feedback imediato sobre os esforços para transformar desperdÃcio em valor, e aproximar-se cada vez mais de oferecer aos clientes exatamente o que eles querem.
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A palavra japonesa “Muda” significa desperdÃcio, isto é, qualquer atividade humana que absorve recursos mas não cria valor: erros que exigem retrabalho, produção de itens acima da quantidade programada, acúmulos de mercadorias nos estoques, etapas de processos que realmente não são necessárias, movimentação de funcionários e transporte de mercadorias em excesso ou desnecessárias, equipes em uma atividade posterior que ficam aguardando porque uma atividade anterior está atrasada, e produtos e serviços que não atendem as necessidades e requisitos do cliente.
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Concentrar-se no essencial exigirá a realização de algumas tarefas gerenciais crÃticas para qualquer negócio de qualquer segmento: criar o Fluxo de Valor, que é o conjunto de todas as atividades especÃficas necessárias para se levar um produto ou serviço, desde a sua concepção ou recebimento do pedido até a entrega do serviço ou produto acabado nas mãos do cliente. A identificação do Fluxo de Valor para cada produto ou serviço é um passo que raramente as empresas tentam fazer, mas que quase sempre expõe quantidades enormes, e até surpreendentes, de desperdÃcio.
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Análise do Fluxo de Valor quase sempre mostra que ocorrem três tipos de ação durante um processo:
- Muitas etapas certamente criam valor;
- Muitas outras etapas não criam valor, mas são inevitáveis com as atuais tecnologias e ativos de produção;
- Muitas etapas adicionais não criam valor e devem ser evitadas imediatamente.
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Em vez de reinventar constantemente modelos de negócios, os adeptos desta mentalidade enxuta (lean thinking) voltam ao básico, concentrando-se no essencial, perguntando o que o cliente realmente considera valor (em geral não é o que as empresas e ativos existentes sugeririam).
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Modelo de Mapa de Fluxo de Valor (Value Stream Map) montado com o aplicativo Quality Companion 3 da Minitab
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A próxima etapa é alinhar as atividades que criam valor para um produto ou serviço especÃfico ao longo do fluxo de valor e, ao mesmo tempo, eliminar as atividades (não são poucas) que não agregam valor. Em seguida, deve-se criar uma condição de fluxo onde o projeto e o produto avançam uniforme e rapidamente de acordo com a demanda puxada do cliente (e não com a produção empurrada do produtor). Por fim, com a implementação do fluxo e da demanda puxada, deve-se acelerar o ciclo de melhoria em busca da perfeição (fazer mais e melhor com menos).
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Para saber mais sobre o que é um Mapa de Fluxo de Valor, a forma de implementação, aplicações, métricas e ferramentas para montar, clique aqui.
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