Mapeamento do Fluxo de Valor
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O que é
O Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV), também conhecido por Value Stream Mapping (VSM), é uma técnica de produção enxuta usada para analisar e projetar o fluxo de materiais e informações necessárias para trazer um produto ou serviço a um consumidor. Na Toyota, onde a técnica se originou, ela é conhecida como “mapeamento de fluxo de material e informação”. Esta técnica pode ser aplicada a quase todas as cadeias de valor .
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Implementação
De forma bem resumida, seguem cinco passos que deverão ser cumpridos para a implementação do MFV em uma organização:
- Identificar o produto alvo, a famÃlia de produtos ou serviço.
- Desenhar, do ponto de vista de chão de fábrica, o estado atual do mapa de fluxo de valor, que mostra os passos atuais, os atrasos e os fluxos de informação necessários para entregar o produto ou serviço. Este poderá ser o fluxograma da produção (das matérias-primas até o consumidor) ou um fluxograma de projeto (conceito de lançamento). Os fluxogramas utilizam de sÃmbolos padrões para representar entidades da cadeia de suprimentos.
- Avaliar o estado atual do MFV sob o ponto de vista de eliminação de desperdÃcios.
- Desenhar um novo mapa de fluxo de valor.
- Trabalhar para implementar o novo MFV sem os desperdÃcios observados.
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Aplicações
O MFV tem apoiado métodos que são usados frequentemente em ambientes Lean (enxutos) para analisar e projetar fluxos no nÃvel do sistema (vários processos). Apesar do MFV ser frequentemente associado com a fabricação, ele também é usado em logÃstica, supply chain, serviços relacionados a indústrias, saúde, desenvolvimento de software e desenvolvimento de produtos.
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Durante a montagem do MFV, as etapas que agregam valor devem ser traçadas através do centro do mapa e as etapas que não agregam valor devem ser representadas por linhas verticais em ângulo reto com o fluxo de valor. Assim, as atividades tornam-se facilmente separadas no fluxo de valor, na qual poderá ser dado um tipo de foco e atenção para as atividades que agregam valor, e outro tipo de foco e atenção para as atividades que agregam “desperdÃcios”. Teremos, então, o que podemos chamar de fluxo de valor do processo e fluxo de não-valor das operações. O pensamento aqui é que as etapas que não agregam valor são frequentemente preparatórias ou servem para arrumar a casa para a etapa de agregação de valor e estão intimamente associadas com a pessoa, ou máquina na estação de trabalho, que executa a atividade que agrega valor. Portanto, cada linha vertical é a “história” de uma pessoa ou estação de trabalho, enquanto a linha horizontal representa a “história” do produto a ser criado.
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O MFV é um método reconhecidamente utilizado como parte da metodologia Lean Six Sigma.
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Métricas
A métrica-chave associada com o MFV é o lead time.
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Ferramentas manuais ou software
Um dos principais objetivos do MFV é aprofundar a compreensão de um fluxo de valor através do desenho de um mapa. Para a montagem do MFV do estado atual, deverá ser observada a situação real de todas as atividades do processo. Assim, os MFVs são muitas vezes feitos à mão com lápis, para manter o processo de mapeamento atualizado em tempo real, simples e interativo, permitindo correções simples.
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No entanto, também poderá ser utilizado um software para desenhar o MFV. Uma boa variedade de aplicativos estão disponÃveis no mercado. A AdvanceConsultoria.com recomenda a utilização do aplicativo Quality Companion 3 produzido pela Minitab.
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